SophieTaeuber-Arp
Costumo pensar que o que
nos separa é a cultura, entendida não como o conhecimento sobre as coisas, mas
em aprender através das experiências emocionais que permitem a flexibilidade
psíquica, admitir diversas realidades e outras formas de ser.
Talvez a cultura entendida
desse modo seja o que nos distingue, se esse processo de transformação envolver
as capacidades de criar sentimentos e de digerir, metabolizar nas palavras de Claude
Olievenstein*, sonhos ou fantasias no prazer (na criatividade) e
não na dor (na destrutividade).
São estes os elementos humanos da nossa desigualdade, não a raça, nem a religião, nacionalidade ou classe.
* O homem paranóide, Editora Instituto Piaget
São estes os elementos humanos da nossa desigualdade, não a raça, nem a religião, nacionalidade ou classe.
* O homem paranóide, Editora Instituto Piaget