Todos os
anos sou convidada para visitar o maravilhoso jardim de rosas da minha amiga. Já aqui coloquei essas fotos. Apercebo-me que virou tradição.
A anfitriã escolhe o dia certo que
considera que as rosas se encontram no seu pleno esplendor. Eu espero por esse dia.
Como todos os anos, a visita decorre com uma certa cadência, com passos lentos que por vezes voltam atrás de modo a observarmos melhor a singularidade de cada rosa. Esta é magnífica, a mais bela de todas. Não, esta por ser tão singela, é a mais bela...não...aquela.... Por fim, concluo que não é possível escolher a mais bela de todas, só admirá-las. Rendo-me
Como todos os anos, a visita decorre com uma certa cadência, com passos lentos que por vezes voltam atrás de modo a observarmos melhor a singularidade de cada rosa. Esta é magnífica, a mais bela de todas. Não, esta por ser tão singela, é a mais bela...não...aquela.... Por fim, concluo que não é possível escolher a mais bela de todas, só admirá-las. Rendo-me
Mas
este ano, a minha amiga tinha reservado uma surpresa para o fim. Na entrada do jardim,
bem perto da porta da rua, local de passagem
de pessoas e dos cães da casa, por cima da minha cabeça, e próximo do sininho de ferro que faz de campainha, escondido entre um roseiral (que vos mostro na foto), um ninho com passarinhos, que fotografei, mas tremi com medo que o flash os cegasse.
Como é possível o pássaro ter feito um ninho
bem perto de nós, do movimento das pessoas, da rua, dos carros e da vivacidade
dos cães?
Quando penso que a natureza tem as suas regras bem definidas, não sei
nada. Este mundo é mesmo misterioso!
"O homem deve sentir que vive num mundo misterioso, sob certos aspectos, onde ocorrem coisas inauditas – que permanecem inexplicáveis – e não somente coisas que se desenvolvem nos limites do esperado. O inesperado e o inabitual fazem parte do mundo. Só então a vida é completa. Para mim desde o inicio, era infinitamente grande e inabarcável.”
Carl Jung (psicanalista) enxertos de uma carta a um jovem erudito