René Magritte
Ou "O narcisista e os seus parceiros #2"
Vejo com surpresa o sucesso do post O narcisista e seus parceiros #1, pelo número de visualizações, embora possa admitir que não é por ser lido que é apreciado, adquire significado para quem o leu e ajude a ampliar a consciência.
Vejo com surpresa o sucesso do post O narcisista e seus parceiros #1, pelo número de visualizações, embora possa admitir que não é por ser lido que é apreciado, adquire significado para quem o leu e ajude a ampliar a consciência.
Com
a intenção de clarificar o mesmo tema, e porque hoje faz-me mais sentido
considerar que nas relações dos narcísicos com os seus parceiros, as
destrutivas, as que se prolongam no tempo “até que a morte nos separe”, a "vítima" idealiza o outro não tendo representação do seu mundo, vivendo sem perceção
emocional do que está a acontecer e consequentemente, perdendo o poder de
decisão.
Acredito
que vários arranjos de ligações são possíveis, mas a fatalidade para os
indivíduos que não imaginam o mundo dos outros, será se apaixonarem por um
parceiro para quem não existam psicologicamente, que seja um abusador, que lhes provoque
alterações importantes na personalidade, invada tudo e arruíne a vida - como aquelas pessoas têm uma frágil estrutura, tendem a se apaixonar por quem tem estruturas psicopáticas.
Os
sobreviventes de tipo de relações conseguiram travar a tempo este processo, e conservarar um abrigo emocional suficientemente saudável para transformar a sua
história pessoal numa narrativa significativa. Sentem que não se definem
pela sua adversidade.