filme Hannah Arendt, de Margarethe von Trotta
A banalidade do mal
Legenda: "O maior mal do mundo, é o mal cometido por um Zé-ninguém"
A banalidade do mal ou risco social e a perversão das organizações:
“(...) Esta historieta serve para mostrar o poder dos medíocres.
Por artes perversas - as artimanhas de sedução (estilo histérico) e/ou de domínio (estilo obsessivo), à mistura com a
vitimização depressiva – masochista e a querelancia sádico-paranoide (consoante
predomina o traço depressivo ou o traço paranoide), vão conquistando terreno e
posição hierárquica e minando a credibilidade e bem-estar dos que são honestos e solidários. Como dizia
o mestre Aquilino, não vencem pela inteligência (que não possuem) mas pela
manha (que usam e que abusam). Passa-se na Republica da Estupidez – onde os
cretinos sobem ao poder.
Os inteligentes e bons, mas incautos, ingénuos, os
civilizados, vão sendo submersos pela barbárie inculta, mentecapta e perversa. Este
é e sempre foi o risco social e a perversão das organizações.”
António Coimbra de Matos “O Clube dos Burros” in Saúde
Mental Climepsi
Tema: Banalidade do mal - O "Interconexão Brasil", com apresentação de Domingos Giroletti, contou com a participação de Theresa Calvet de Magalhães, filósofa e professora aposentada da UFMG.
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