sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O Efeito Lúcifer nas Praxes?


Conferência de Philip Zimbardo (psicólogo social): Como pessoas comuns se tornam monstros... ou heróis (On the psychology of evil) . Retirada de:

Transferindo para os últimos relatos de violência nas praxes académicas, relembra-se esta frase do autor proferida na conferência: “Se se dá poder às pessoas sem supervisão é receita para o abuso”. Nestas circunstâncias, a identidade dos elementos do grupo esbate-se, a capacidade de resistência e a vontade própria enfraquecem, a crueldade que existe em todos nós emerge, sem que seja motivada por perpetuações mentais. 

ENTREVISTA com Philip Zimbardo, em:
 http://www.americanscientist.org/bookshelf/pub/philip-zimbardo

O QUE FREUD DEIXOU ESCRITO:
"O indivíduo num grupo está sujeito, através da influência deste, ao que com frequência constitui uma profunda alteração na sua actividade mental. A sua submissão à emoção torna-se extraordinariamente intensificada, enquanto que a sua capacidade intelectual é acentuadamente reduzida, com ambos os processos evidentemente dirigindo-se para uma aproximação com os outros indivíduos do grupo; e esse resultado só pode ser alcançado pela remoção daquelas inibições aos instintos que são peculiares a cada indivíduo, e pela resignação deste àquelas expressões de inclinações que são especialmente suas. Aprendemos que essas consequências, amiúde importunas, são, até certo ponto pelo menos, evitadas por uma "organização" superior do grupo, mas isto não contradiz o fato fundamental da psicologia de grupo: as duas teses relativas à intensificação das emoções e à inibição do intelecto nos grupos primitivos."

Sigmund Freud, in 'Psicologia das Massas e a Análise do Eu

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