Fazíamos o caminho para a piscina (natural), por uma vereda. Havia também a estrada, mas pela vereda eram menos os passos e antecipava-se a emoção. Ficávamos perto da terra e dos seus elementos, e das sombras.
A vereda era de pedra irregular, lascada, ladeada por grandes pedras, e por amparos construídos com urze seca, que serviam de protecção às latadas de vinhas. Hoje, os amparos estão derrubados e as vinhas abandonadas. Depois disso, só a visitei mais uma vez. Não volto. A minha mãe diz que os proprietários dos terrenos são gente imigrada, por isso, não há nada a fazer.
cristina simões: vereda no Porto Moniz,
aguarela
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