“Saudade não é o mesmo que
nostalgia. Na nostalgia vivem-se emoções de perda, tristeza, falta de ânimo,
depressão. Vive-se no passado ligado ao que “já era” e lamentando o “já foi” e
não pode voltar. Mas também temos a saudade, considerada como aquilo que a
nossa cultura nos indica e oferece para alquimizar a nostalgia e transformar o
passado, e o que já vai em recordações vivas, com um potencial dinamizador e de
alegria: a alegria de um passado bem vivido que nos acrescentou riqueza ao
património da cultura das nossas vivências pessoais (“esta já ninguém me
tira” diz-se quando se acabou de viver algo bom).”
Isabel Abecassis Empis* Bem-aventurados os que ousam Oficina do livro
* Psicanalista
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