segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Os nossos direitos



Frank Sinatra em “My Way”, para ilustrar o tema que escolhi para hoje: os nossos direitos.

O psicólogo Eduardo Sá escreve no seu livro “Chega-te a mim e deixa-te estar”, que crescer é olharmos por nós (a capacidade de defendermos os nossos direitos, julgo eu). Concordo. Mas crescer é também aprender a tolerar o outro. E, não são condições que se excluam mutuamente - podem encerrar o risco de renascermos, aquando de um verdadeiro encontro com o outro.

Talvez seja isso a vida, um contínuo numa linha - às vezes mais longe ou mais próximo do outro, e mais longe ou mais próximo da capacidade de cuidarmos de nós.

No inicio do novo ano, julgo que será uma boa ideia desejarmos para nós próprios, que nos possamos suportar até ao fim da vida, tal como dizia uma personagem do filme “Os piratas das Caraíbas”.


Os direitos humanos:

• Decidir como conduzir a sua vida. Isto inclui perseguir os seus sonhos ou objectivos e estabelecer as suas prioridades.

• Ter os seus próprios valores, opiniões e emoções, e respeitar-se a si próprio por tê-las, independentemente da opinião dos outros.

• Não justificar ou explicar as suas acções ou sentimentos a outras pessoas.

• Dizer aos outros como deverão tratá-lo.

• Se exprimir e dizer “Não”, “Não sei”, “Não compreendo” ou “Não me interessa”. Tem o direito de levar o tempo que necessitar para formular as suas ideias antes de as exprimir.

• Pedir informações ou ajuda, sem sentimentos negativos relativos às suas necessidades.

• Mudar de opinião, de errar e de agir de maneira ilógica, por vezes, com completa aceitação e compreensão das consequências.

• Gostar de si próprio, mesmo que não seja perfeito (a), e que por vezes faça menos, do que aquilo que é capaz de fazer.

• Ter relações positivas e satisfatórias com quem se sente confortável e livre para exprimir-se honestamente, e o direito de mudar e acabar relações se elas não servem as suas necessidades.

• Mudar, aumentar ou desenvolver a sua vida de qualquer maneira à sua escolha.

Direitos foram extraídos do Manual do formando “Ser Teletrabalhador”, Gabriela Paleta, 2004.




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