Dali Ascension
Muitos pacientes que já
passaram por este começo dizem-me: ”Não sou muito religioso. Não vou à igreja.
Já não acredito em muita coisa que a igreja e os meus pais me disseram. Não
tenho a fé dos meus pais. Acho que não sou muito espiritual.” É muitas vezes um
choque para eles quando questiono a realidade do pressuposto de que não são
seres espirituais. “Você tem uma religião,” poderei dizer-lhes, “ bastante
profunda. Venera a verdade. Acredita que pode evoluir e melhorar: a
possibilidade de progresso espiritual. Com a força da sua religião, está
disposto a sofrer as dores do desafio e as agonias de desaprender. Assume o
risco da terapia, e fá-lo pela sua religião. Não me parece nada realista dizer
que é menos espiritual do que os seus pais; pelo contrário, suspeito que a
realidade é que evoluiu espiritualmente mais do que os seus pais, que a sua
espiritualidade é consideravelmente mais avançada do que a deles, que é
insuficiente para que tenham coragem sequer para questionar.
M. Scott Peck O caminho
menos percorrido Sinais de fogo
Habitualmente considera-se que este caminho nos afasta da dimensão espiritual. Uma educação com base na submissão, pode ter contribuído para aceitarmos esta crença, sem a questionarmos.
Se nos levar na direção da humildade, chegaremos ao lugar onde habita toda a religiosidade.
1 comentário:
Mais uma vez obrigada pelo post :), concordo em cada palavra!!
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