Teste de Marlene Dietrich para o filme “O Anjo Azul” em que interpreta o papel de Lola – Lola, uma cantora sedutora de cabaré que se apresenta como “uma mulher livre que escolhe os seus homens, ganha a própria vida e vê o sexo como um desafio”. Foi um êxito!
4 comentários:
Lola...é sempre Lilith...a sombra ou o outro lado da mulher. Lilirh é a mulher antes de Eva na tradição hebraica. A primeira "mulher" de Adão...que se não deixou ficar "por baixo" e foi expulsa por deus; é todas as mulheres que não correspondem ao padrão referencial católico da mulher séria...(em que se baseia a cisão interna da mulher em dois estereótipos...)
Eu complico sempre...-:))(mas gosto muito da sua precisão e simplicidade...)
rl
Não, não complica, e que complicasse …seria bom fazer-nos pensar. Eu até acho que essa “cisão” é uma técnica que os homens (e algumas mulheres),e certas instituições, usam para o controle da energia vital, neste caso das mulheres. Eu não tenho é conhecimentos para apresentar as referências que nos deixou.
sEM DÚVIDA QUE ESSA É UMA ESTRATÉGIA MILENAR do patrismo (como diria Natália Correia) DE CONTROLO DO PODER FEMININO - ou das forças da natureza e por associação da mulher ctónica que é substituida pelo modelo apolínio dominante na moda na arte e na cultura em detrimento da mulher abissal, da mulher instintiva...aquela que eles mais temem seja a Mãe seja a amante que eles não controlam, dái a violência doméstica quando a mulher quer escapar ao seu poder e domínio etc...deixo-lhe pistas e adorava que um dia abordadesse este tema do ponto de vista psiquico...
rl
Olá Rosa Leonor.
A temática do amor e do ódio interessa-me muito, como sabe. Tive a intenção de aflorar a problemática da violência (doméstica e não só), sempre que escrevo sobre a patologia do narcisismo, da inveja,…embora seja possível que só tenha sido mais precisa no que se refere à violência doméstica nos post “ As diferenças entre zanga e ódio”, ou “À espera do que não existe”, em que tentei abordara a problemática da vitimização. Seja como for, o tema central, para mim naquele tipo de violência, é sempre a problemática do narcisismo. Deixo-lhe, a propósito esta nota que saiu hoje no Jornal Público de hoje:
"Maria José Magalhães, professora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, e presidente da UMAR, refere sobre o caso do psicólogo que esfaqueou até a morte a namorada. “Muitos [autores deste tipo de homicídio –] são narcisistas e, ao mesmo tempo, têm uma autoestima muito baixa. Acham que não são ninguém sem aquela pessoa: ‘Preciso daquela pessoa para ser eu.’
Fique bem
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