Gonzalez Palma
“Em Narcisismo de Vida, Narcisismo de Morte, Green (1979) referindo-se aos sujeitos com personalidades narcísicas incapazes de prever uma perda…”.
Manuela Fleming Dor sem Nome – Pensar o Sofrimento Edições Afrontamento
Não posso contar que este texto de Manuela Fleming pareça fascinante para quem o lê, como é para mim. Mas não é desprezível o assunto referente à incapacidade das pessoas que por estarem tão centradas em si próprias, e por não terem incorporado a importância da outra pessoa, não preveem a saída de alguém das suas vidas, seja pelo luto, ou por uma ofensa por elas cometida.
Pela maior ou menor indiferença ao amor, incapacidade de empatia, sentido excessivo que bastam-se a si próprias, não dão conta do efeito do seu comportamento no outro, e ultrapassam por isso, o limiar do respeito. Quando despertam, é o desalinho dos gestos, muitas vezes, tardios.
Pela maior ou menor indiferença ao amor, incapacidade de empatia, sentido excessivo que bastam-se a si próprias, não dão conta do efeito do seu comportamento no outro, e ultrapassam por isso, o limiar do respeito. Quando despertam, é o desalinho dos gestos, muitas vezes, tardios.
Este comportamento também pode revelar-se em outras áreas. Não antever a perda de forças do corpo, ou de outros bens sobre os quais a vida se sustenta, compromete-se a possibilidade de se precaver, proteger e cuidar de si, e por quem seria importante se preocupar.
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