domingo, 28 de fevereiro de 2010

À cidade que amo

Sim, podemos - nada do que sobrou das ribeiras irá permanecer

“Desfilam ainda diante de mim as gargantas apertadas, só sombra, e uma encosta iluminada a toda a luz – profundas vertentes alcantiladas, num rasgo a prumo – cerros pedregosos pela erupção, a ribeira que escorre no sopé dos picos Ruivo e Canário – aldeiazinhas tão isoladas no alto dos morros – o Pico da Figueira, o Curral, a Fajã Escura – barrancos formando o leito de torrentes – terrenos desolados e pedregosos, por onde deve andar o diabo em dias de vento.”
Raul Brandão – As Ilhas desconhecidas, 1926

..e de chuva.

Foto: cristina simões
Uma casa da baixa do Funchal

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