As transformações no mundo do trabalho e os efeitos na nossa saúde são o tema do artigo “Le travail Nuit-il à la Santé” publicado na revista Philosophie Magazine, nº 39, de Maio de 2010.
As ideias que me pareceram interessantes referem-se ao sector da produção imaterial – não produzir produtos (concretos) - que ocupa o 1º lugar em França e julgo que é a tendência no mundo civilizado.
Em França, 8 em cada 10 pessoas, não fabricam nenhum objecto. Este sector engloba o ensino, a pesquisa científica, a publicidade, a justiça, a medicina, a assistência social e psicológica, etc. O impacto na área da saúde, não é físico, mas mental.
As problemáticas resultantes, são mais difíceis de detectar, por serem de natureza psíquica e psicossomática.
Os danos da organização do trabalho, na contemporaneidade, situam-se deste modo, a nível do sofrimento. Este é um conceito amplo, que designa variadas situações, desde a contaminação por vírus, por amianto, ou por outras situações como o stress, e o assédio moral estudado pela psiquiatra Marie – France Hirigoyen e publicado em várias obras.
Por ultimo, deixo-vos as características do mercado de trabalho nos países desenvolvidos, que são: o pleno emprego não é mais garantido, o próprio trabalho é mais difícil de conseguir e a expansão do sector de produção imaterial.
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