Razão da escolha da foto: tirei esta foto para ilustrar a paixão - pelo sentimento intenso, vivido a despropósito e mantido na linha de água.
“… o que caracteriza as grandes paixões: a intensidade da dificuldade em vencer e a sombria incerteza do acontecimento.”
Stendhall, O vermelho e o Negro, Clássica editora
A investigação da equipa de Helen Fisher, antropóloga, pretendeu saber o que dá origem ao amor romântico.
O amor romântico tem características comportamentais particulares: pensar obsessivamente no amado(a), considera-lo(a) único(a), especial, estar possuído(a) por uma energia intensa …enfim, emoções poderosas.
Nesta pesquisa, os cérebros dos indivíduos apaixonados foram examinados enquanto observavam uma foto da pessoa que amavam. O mesmo procedimento foi aplicado aos indivíduos que haviam sido rejeitados pela pessoa amada.
Os resultados da investigação apontam para a universalidade do amor (todos o podem sentir, independentemente da idade, orientação sexual, cultura, grupo étnico….), e para o facto de este ser produzido por substâncias químicas específicas e estruturas cerebrais. Também concluiram que, a paixão e razão estão intimamente ligadas no cérebro, tal como concluíu o neurocientista António Damásio.
“Cada um de nós tem uma personalidade única, formada pelas nossas experiências de infância e a nossa biologia pessoal. É esta estrutura psíquica, em grande parte inconsciente, faz com que nos apaixonemos por uma pessoa e não por outra” – Helen Fischer. E, pela natureza do acontecimento, tal como refere Stendhal.
Esta investigação, poderá ser consultada no livro:
Helen Fisher, Porque amamos – A Natureza e a Química do Amor Romântico, Relógio D”Água, 2008
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