segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Já não te amo, mas...


“Fosse como fosse, ela já não me amava naquele momento: já não se preocupava com o efeito a produzir sobre mim”.
Marguerite Yourcenar, O Golpe de Misericórdia

Este amor que em Sofia perdeu a capacidade de renascer, já não integra o desejo.
Sofia não confessa, mas receia que outra ocupe aquele que foi o seu lugar, o que seria uma ferida no seu narcisismo.
Todos nós somos Sofia e costumamos confundir o interesse pelo outro, com o nosso amor-próprio ferido.


Sem comentários: