Mercado do Funchal
“Nós somos o que fazemos. O que não se faz não existe. Portanto, só existimos nos dias em que fazemos.” Padre António Vieira, orador e escritor português (1608-1697)
Ao estar feliz, deveria tirar o dia e gozar um ócio desregrado de modo a suprimir qualquer possibilidade de intromissão com este pedacinho de céu.
Mas não é deste repouso obsceno que fala Padre António Vieira. Concordo com ele – nós somos o que fazemos na relação com o outro. Não nos deveríamos esquecer desta perspectiva. Se hesitamos: quanto vale um sentimento que não se expressa em acções? Quanto vale uma relação que se alimenta pelo que pressentimos (só pressentimos) do outro?
O que não se faz não existe é uma premissa do mundo do trabalho (produzir resultados), e no campo do amor: “O amor é uma decisão, não um sentimento” (M. Scott Peck em O caminho menos percorrido)
Sem comentários:
Enviar um comentário