sábado, 25 de junho de 2011

Borderline

Coimbra de Matos sobre um paciente:
“Porém, andei muito tempo enganado. A sua oscilação entre conduta amigável e agressiva baralhou-me o raciocínio e a tomada de decisão. É a perplexidade e passividade que o borderline provoca no seu objecto assim o dominando. (o pensamento orientado para um fim, isto é, o raciocínio, fica perturbado, bem como a capacidade de seleccionar uma resposta, ou seja a tomada de decisão)." Coimbra de Matos  Saúde Mental Climepsi Editores

Para além da caracterização de um sintoma da personalidade borderline, o que me parece interessante é o testemunho.
O borderline é um psicopata e sobre o Transtorno de Personalidade Limítrofe ou Transtorno de Personalidade Borderline, o livro do mesmo autor, com o título O Desespero e aqui ou em http://bpdresourcecenter.org/whatIs.html
Alguns textos em  http://cdpsi.com.br/blog/

- O Texto de Stephanie Sarkis sobre as alterações deste transtorno no DSM- V, em: psychologytoday.com

- Sobre esta perturbação, poderá ser interessante ler uma análise do filme Black Swan, aqui.

Para clarificar o diagnóstico da Personalidade borderline ou limitrofe, Kernberg propõe outros critérios que caraterizam as estruturas limítrofes e as diferenciam das estruturas neuróticas. Estes são:
- Dificultades graves e crónicas das relações de objeto: os pacientes limítrofes não estabelecem relações verdadeiras com a outra pessoa, caem na manipulação, controle e desvalorização do outro.
- Manifestaciones inespecíficas de debilidade egoica: falta de control dos impulsos, incapacidade para tolerar a angústia, insuficiente desenvolvimento dos canais de sublimação. 
Tendencia problemática do super eu: pode manifestar-se como apego a normas morais  ou condutas antissociais, mentira crónica, roubo, engano, embuste, agressões ou outras explorações parasitárias.
- Sintomas neuróticos crónicos, polimorfos e difusos: presença de angustia, depressão, fobias, sintomas obsessivos, tendências hipocondríacas.
Informe realizado por Carolina Inostroza y Yanet Quijada (Mayo de 2001).






(testemunhos e orientações terapêuticas)






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