Giorgio de Chirico Portrait prémonitoire de Guillaumie Apollinaire 1914
“O artista não perverso cria imagens mais ou menos minuciosas e variadas destinadas a um número ilimitado de outros seres humanos, o perverso constitui imagens, precisas, todas do mesmo tipo, reservadas somente ao seu prazer e ao dos seus semelhantes.”
Jean Bergeret Os estados – limite e os seus arranjos in Psicologia Patológica Climepsi
Parece haver um certo fascínio pelo mundo das perversões e pelo fetichismo, possivelmente devido à não repressão da narrativa fantasmática, que consumada, pensamos que dá um novo colorido à banalidade do quotidiano.
Mas não podemos confundir as suas expressões com criações artísticas. Tanto o artista, como o perverso apoderam-se de uma parcela da realidade, constroem um cenário, mas no perverso, a relação estabelecida é repetida, imutável, sempre igual, o que não acontece com o artista que esse sim, é o criativo.
Mas não podemos confundir as suas expressões com criações artísticas. Tanto o artista, como o perverso apoderam-se de uma parcela da realidade, constroem um cenário, mas no perverso, a relação estabelecida é repetida, imutável, sempre igual, o que não acontece com o artista que esse sim, é o criativo.
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